quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Nem sempre o relógio é inimigo

Após o apito final da boa vitória do Vasco sobre o Coritiba, o que mais ouvi de vascaínos foi: Se não tivéssemos levado aqueles gols de Goiás e Ponte Preta, hoje estaríamos no G4. Mas, já diziam os nossos avós: nada como um dia após o outro. Dessa vez, diante do Santos, na Vila Belmiro, foi a nossa vez de tirar o doce da boca da criança e fazer torcedor sair cuspindo marimbondos do estádio.
O gol de Rafael Vaz, nos acréscimos, garantiu um ponto valioso, que nos coloca na 9ª posição, ainda perto do grupo dos líderes, que tropeçaram. Mantém também uma invencibilidade de 3 partidas, que dá ânimo ao time para seguir evoluindo.
Confiante, a torcida deve comparecer em massa a São Januário no próximo sábado. O adversário será o Grêmio, rival direto na luta por um espaço no G4.
O jogo na Vila marcou a tão aguardada espera de Montoya. Depois de dois meses de espera, a torcida estava louca para ver o futebol do colombiano. Ele esteve perto de ser o herói da noite, tendo duas ótimas oportunidades de gol, ambas desperdiçadas. Ainda assim, mostrou habilidade e velocidade. Com ritmo de jogo, a tendência é ganhar uma vaga de titular e virar xodó da galera.
Por enquanto, quem está com a moral altíssima é Rafael Vaz. O zagueiro artilheiro deixou seu terceiro gol no campeonato e vem formando dupla azeitada com Jomar. O recém chegado Cris vai esquentar o banco por um tempo...
As laterais também parecem ter encontrado seus donos. De Fágner não preciso nem falar. Já disse aqui que o considero o melhor lateral direito do país e forte candidato a uma vaga na Copa. Porém, surpresa tem sido o menino Henrique. No sábado, vai enfrentar os abutres da Social de São Januário, em um teste mais difícil que os jogos fora de casa.
No meio, Abuda não deixa ninguém sentir falta de Sandro Silva e Guiñazu. Me atrevo a dizer que ele está atuando melhor do que Sandro em seu melhor momento no Vasco. Wendell cobre bem todo corredor do lado esquerdo, sendo fundamental no suporte ao lateral. Trabalho semelhante ao que Éder Luís voltou a desempenhar brilhantemente do lado direito.
O melhor de tudo tem sido ver o time ganhar forma. Um jeito de jogar, uma cara de time. Claro que vamos discordar de algumas opções de Dorival. Mas não somos mais um bando como nos tempos de Autuori e sua força mental.
No sábado, enfim podemos ter o time ideal em campo. Com a bola parada e a categoria de Juninho, Éder Luís e Montoya endiabrados nas pontas, André Bigode Grosso botando a bola pra rede e nossos bravos e jovens defensores, o Caldeirão vai ferver contra o Tricolor Gaúcho.
Força Vascão!
Sds vascaínas a todos!

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