domingo, 24 de junho de 2012

Maldição celeste

2007: Vasco 0x2 Cruzeiro. 2008: Vasco 1x3 Cruzeiro. 2010: Vasco 1x1 Cruzeiro. 2011: Vasco 0x3 Cruzeiro e agora em 2012, Vasco 1x3 Cruzeiro. Desde 2006, o Vasco não vence o Cruzeiro em São Januário em um jejum inexplicável que passa por diversos elencos e treinadores. Ontem, mesmo com o estádio lotado e a torcida empolgada, o Gigante da Colina não conseguiu bater o time de Celso Roth, novo líder do campeonato. O cruzmaltino agora está na 3ª posição, um ponto atrás do time azul.
Evidentemente o primeiro parágrafo e o título fazem apenas uma atribuição a esta infeliz coincidência. O Vasco não perdeu por se tratar do Cruzeiro, mas sim por não saber ultrapassar a estratégia adversária e sofrer os gols em momentos cruciais da partida.
Cristóvão Borges optou por Fellipe Bastos para substituir Juninho Pernambucano. Assim, a armação ficava por conta de Felipe, que tinha total liberdade para avançar pelo lado esquerdo. Mesmo combatido por William Magrão e Léo, o Maestro foi responsável pelas melhores jogadas ofensivas do cruzmaltino.
Apesar de rondar sempre a área defendida por Fábio, o Vasco em momento algum levou perigo ao gol cruzeirense. Como o rival se propunha especialmente a defender, o jogo se tornava truncado. O time visitante parecia esperar uma oportunidade casual para marcar seu gol.
E essa chance veio quando Eder Luis tentou evitar saída de bola pela linha lateral e cedeu contra ataque. A bola acabou sobrando livre para Montillo fuzilar o gol de Fernando Prass. E se era difícil ultrapassar a retranca com empate, quem dirá com a desvantagem. Os minutos finais da primeira etapa foram de abafa, mas sem sucesso.
Para o segundo tempo, Fellipe Bastos deu lugar a Thiago Feltri, com Felipe indo definitivamente para o meio-campo. A mudança não surtiu efeito, com os passes do Maestro encontrando uma barreira azul em frente à área. Como Diego Souza e Eder Luis iam mal pelas pontas, o Vasco ficava com poucas alternativas ofensivas.
A entrada de Carlos Alberto melhorou um pouco o panorama ofensivo, mas com o passar do tempo os contra ataques celestes se tornavam perigosos. Wellington Paulista teve algumas chances até que aos 16 encobriu Fernando Prass com muita categoria, marcando um golaço.
Desesperado, não restou outra saída senão uma pressão nem que fosse na base de cruzamentos para a área. E em um desses, Fábio falhou e Rodolfo marcou seu primeiro gol com a camisa vascaína, em cabeçada colocada.
Ainda restavam mais de 20 minutos para alcançar o empate que nos manteria na liderança isolada. Celso Roth então colocou em campo os experientes Souza e Tinga, para evitar uma pressão maior do time da casa. Deu certo e quando o Vasco já dava sinais de cansaço, o golpe de misericórdia veio, em passe de Tinga para Anselmo Ramon.
Na última chance razoável, William Barbio entrou sozinho de frente para Fábio, mas tentou um drible ridículo, acabando com a esperança dos poucos que ainda a tinham na Colina. O tropeço inesperado despertou a ira da torcida, que criticou muito alguns jogadores, especialmente Fernando Prass, Eder Luis e Barbio, além do treinador Cristóvão Borges.
Fica o lamento pela perda de duas posições. No próximo sábado, a oportunidade de reconquistar a torcida, contra a Ponte Preta, novamente em casa. Até lá, alguma pressão em virtude do tropeço. Porém, como lembrou um senhor sentado próximo a mim, que bom que agora a pressão é pela briga lá em cima, bem diferente de alguns anos que nos acostumamos com a parte de baixo da tabela.
Força Vascão!
Charge: Beto_Gomes
Por: Diego_Louzada
Sds vascaínas a todos!

Um comentário:

Patrick Araújo disse...

vasco de mto mole! O time que eh lider e que quer ser campeão n pode perder do jeito q foi! Uma vergonha!

Há mto tempo o Vasco vem sendo fregues do cruzeiro em casa... Ridiculo isso...