Em um jogo muito disputado no estádio Nicolás Leoz, Vasco e Libertad empataram por 1x1. O duelo, digno do termo Guerra do Paraguai, teve empate também nas expulsões, uma para cada lado. O resultado manteve o Gigante da Colina na segunda posição do grupo 5, com 4 pontos, três atrás do time de Assunção. Na próxima semana, as equipes voltam a se enfrentar em São Januário.
As últimas atuações fora do Rio em jogos internacionais desenhavam um cenário desanimador contra uma das principais forças do continente. Porém em campo, o Vasco mostrou que não estava para brincadeira e com uma marcação adiantada e paciência na troca de passes, assumiu o controle do jogo nos primeiros minutos. A postura acuou o Libertad que, com justiça, viu o cruzmaltino abrir o placar aos 16 minutos, em cruzamento de Fágner e cabeçada certeira de Diego Souza.
O panorama favorável seguiu até os 30 minutos, quando de forma gradativa foi havendo um recuo. Como o time paraguaio concentrava seus ataques pelo lado direito, Cristóvão inverteu William Barbio e Diego Souza, passando o Cabeleira para o lado esquerdo. Assim, ele auxiliava Thiago Feltri no combate aos adversários. Mesmo atacando mais, o adversário não deu trabalho a Fernando Prass.
O jogo parecia administrável, até que no início do segundo tempo, o árbitro decidiu pela expulsão de Diego Souza, por suposta cotovelada no peito do adversário. A bola estava em disputa e não houve força excessiva no lance, mas a cena do adversário, jogando em casa, no estádio que leva o nome do presidente da Confederação não podia resultar em coisa diferente do cartão vermelho.
Sabíamos que viria pressão, mas apesar da fama, o bicho não era assim tão feio. Ao invés de colocar a bola no chão, os paraguaios abusavam da bola aérea, levantando 32 bolas em nossa área. A maioria foi cortada com sucesso pela firme zaga formada por Dedé e Renato Silva. Mas é difícil resistir e aos 25, a bola foi na direção de Rodolfo, improvisado na lateral esquerda. Ele perdeu a disputa no alto e a bola sobrou para Nuñez, sozinho, fuzilar no canto. Falha coletiva de marcação.
Não era impossível tentar o gol de desempate. O problema foi que nossos jogadores foram "morrendo", um após o outro. Se fosse permitido, ontem o treinador teria colocado todos os reservas em campo. Como só podem três, entraram Rômulo e Allan, além do já citado Rodolfo.
A coisa melhorou após a expulsão de Nuñez, que deixou o jogo em 10 contra 10. Na verdade, muito mais gente do Libertad deveria ter sido expulsa, em especial Samudio, covarde e violento desde o apito inicial. Com a conivência do árbitro, distribuíram pontapés à vontade.
No fim, um chute de Felipe tirou tinta da trave de Muñoz. O grito de gol de milhões de vascaínos ficou entalado para quarta que vem. Desde já temos que recuperar todos os jogadores após este cansativo duelo. Que se coloque um time B ou C contra o Botafogo no domingo. Não fará diferença perder ou ganhar. O que realmente vale é o próximo jogo contra o Libertad.
Aqui, em nossa casa, não haverá espaço para covardia e roubos de arbitragem. Venham com todas as suas armas, pois as nossas serão gritos de apoio e bolas na rede. Vamos esgotar os ingressos e assá-los em nosso Caldeirão.
Força Vascão!
Por: Diego_Louzada
Sds vascaínas a todos!
Um comentário:
Pena que o juizão atrapalhou... O Diego Souza foi mto infantil... Deu mole... 2 pontos perdidos.. Agora eh chegar em São Janú e ganhar desses caras....
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