E nem foi tão ruim

Pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco visitou o Santos e saiu da Vila Belmiro com uma derrota por 2x0. Ainda com 58 pontos, o Gigante da Colina foi salvo por um gol do ex-vascaíno Amaral, contra o Corinthians, que segurou o time paulista com a mesma pontuação que nós. Na próxima rodada temos o decisivo clássico contra o Botafogo onde é vencer ou vencer para seguir em busca do pentacampeonato.

No retorno dos astros Ganso e Borges ao time titular, o Peixe partiu pra cima, mas não com o camisa 10 ou o 9, mas sim com seu espetacular camisa 11. Neymar, sempre ele, saiu driblando e foi derrubado pelo Mito Dedé. Na cobrança de falta, sutil desvio de Renato Silva e bola no ângulo de Fernando Prass. 1x0 Peixe com 3 minutos apenas.

Precisando do resultado, o Vasco saiu pro jogo e passou a apostar nos cruzamentos para a área. As tradicionais tabelas pela direita, entre Fágner e Eder Luís, não surtiam o efeito habitual, pelo bom trabalho de Durval no lado esquerdo. Aos 23, Diego Souza cabeceou bem, no canto de Rafael, marcando o gol. O árbitro anulou de forma absurda, alegando falta sobre o zagueiro. Falta, só de for de um óculos para o soprador de apito. O primeiro tempo seguiu movimentado, com o time santista centralizando as ações em seu craque moicano e o Vasco ofensivo, mas sem qualidade.

A segunda etapa já começou com polêmica. Fágner cruzou e a bola bateu no braço de Durval, mas o árbitro considerou toque acidental. Só aí já eram dois lances pra conta do bravo senhor André Luiz Castro. Mas só reclamar do apito não basta. Não jogávamos bem e ainda cedíamos espaço para os contra ataques santistas. Em um deles, Borges, IMPEDIDO, chutou para Fágner salvar com o gol vazio. Seria mais um erro pro juizão.

Mesmo com as alterações de Cristóvão Borges, não conseguíamos dominar o jogo. E quando sua esperança se chama Leandro, melhor desligar a TV. Pior que isso, só mesmo mais uma atuação bisonha de Julinho na lateral esquerda. Mudam os nomes, mas aquela posição só nos causa problemas.

Aos 29, em contra ataque, Neymar rolou para Borges mandar uma bomba na gaveta, lá onde a coruja dorme, sem chances para a Muralha da Colina. A jogada começou com falta não marcada sobre Fellipe Bastos no meio campo. É, o sr. André Castro estava mesmo de má vontade conosco.

Daí em diante, o empate era um sonho e a torcida vascaína só sorriu quando foi anunciado o gol de Amaral pelo América-MG. Logo o Amaral, que tantas bobagens fez quando jogava aqui, nos deu essa imensa ajuda.

Agora temos a partida de volta pela Sul-Americana, onde precisamos tirar o prejuízo de dois gols. Depois mais decisões pelo Brasileirão. É hora de foco total e treinar para ajustar o que estamos fazendo de errado. Concordo que a arbitragem influenciou muito nos últimos jogos, nos tirando pontos preciosos. Mas pra ser campeão é preciso jogar bola e isso não estamos fazendo.

Força Vascão!

Charge: Beto_Gomes

Por: Diego_Louzada

Sds vascaínas a todos!