Afogados na Beira-Rio

Pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco visitou o Internacional e saiu de Porto Alegre com uma dura derrota por 3x0. Pressionado do primeiro ao último minuto, o Gigante da Colina teve uma atuação fraquíssima, longe de quem disputa a liderança. Não fosse o brilho de Fernando Prass, o vexame seria histórico. O camisa 1 fez defesas memoráveis, que evitaram uma goleada do colorado.

As lembranças dos últimos jogos sem Dedé não são nada boas para a torcida cruzmaltina. E após a partida de ontem, deveremos torcer para que o Mito nunca mais seja convocado para a Seleção. Não que a culpa seja exclusivamente da zaga. Ainda que estivesse o camisa 26 em campo, fatalmente teríamos perdido (não de forma tão feia), já que o Inter teve superioridade esmagadora.

A escalação de Jumar melhorou a marcação no lado esquerdo de nossa defesa e o Inter forçou na direita, às costas de Fágner. Por ali, D'Alessandro causou alvoroço e obrigou Prass a trabalhar muito. Outra boa arma do time gaúcho eram as subidas de Nei, que não era acompanhado por Diego Souza.

Do nosso lado, Felipe esteve bem marcado e sem ritmo de jogo nada criou. As melhores chances foram com Diego Souza, que obrigou Muriel a boa defesa em um voleio, e em um peixinho mandou ao lado do gol. Nada que se comparasse à supremacia colorada.

Seria natural que eles fossem mais ofensivos e nos pressionassem, mas o absurdo foi a quantidade de chances claras de gol. A grande atuação de Fernando Prass foi da mesma intensidade do mico proporcionado pelo sistema defensivo.

Para a segunda etapa, a pressão inicial se repetiu, só que desta vez resultou em gol, logo aos 3 minutos. E mais uma vez agradecemos ao nosso goleiro por não sofrer mais gols em sequência. Depois dos 15 minutos conseguimos colocar a bola no chão e até tivemos um pênalti claro não marcado sobre Diego Rosa. O lance, caso convertido em gol, mudaria a história do jogo.

Com as substituições, o Inter voltou ao comando da partida e em duas assistências de João Paulo, marcou com Índio e Tinga. O apito final foi um alívio, como o soar de um gongo em uma luta de boxe, onde o pugilista é salvo do nocaute.

Vivemos agora nosso primeiro grande momento negativo no segundo semestre. Tropeço em casa seguido de duas derrotas fora. Precisamos já na quinta-feira vencer o Atlético-PR e reconquistar a confiança fundamental nesse final de campeonato.

Força Vascão!

Charge: Beto_Gomes

Por: Diego_Louzada

Sds vascaínas a todos!