Pressionado pelos últimos resultados, o time recebeu um pequeno público na Colina Histórica. Os pouco mais de 4.000 vascaínos estavam desconfiados e parte da torcida já reclamava antes mesmo de a bola rolar. Os principais alvos eram William Matheus e o treinador Cristóvão Borges. Com a evidente necessidade de mudanças, nosso comandante sacou Auremir, Felipe e Barbio, colocando Jonas, Juninho e Tenório.
Variando entre um 4-4-2 em losango e um 4-3-3, o time buscou o ataque e foi beneficiado pela Lusa ter escalado um zagueiro na lateral esquerda, deixando o Demolidor livre do dever de marcar, característica que não possui. A missão cruzmaltina foi facilitada pela expulsão tola do zagueiro Valdomiro, no final do primeiro tempo, quando já vencíamos por 1x0.
A relação atual entre elenco e torcida pode ser definida em paciência (ou falta dela) e boa ou má vontade. Erros similares cometidos por diferentes jogadores são tratados de forma oposta. Tenório passou o primeiro tempo errando tudo, mesmo assim sua tentativa era aplaudida. Enquanto isso, Auremir entrou no 2º tempo, pôs o pé na bola e já foi xingado.
A relação atual entre elenco e torcida pode ser definida em paciência (ou falta dela) e boa ou má vontade. Erros similares cometidos por diferentes jogadores são tratados de forma oposta. Tenório passou o primeiro tempo errando tudo, mesmo assim sua tentativa era aplaudida. Enquanto isso, Auremir entrou no 2º tempo, pôs o pé na bola e já foi xingado.
O mesmo vale para o treinador. Quando Cristóvão tirou Tenório (pedido do atleta) para entrada de Pipico, parte da torcida chiou. Porém, era o único atacante no banco e se ele colocasse um meia ou volante, seria chamado de retranqueiro. Ou seja. De alguma forma ele desagradaria, mas não há mais nenhuma paciência com o treinador.
E como reverter isso? Vencendo fora de casa. Jogaremos contra o Náutico nesta quarta e um bom resultado pode trazer a paciência da torcida de volta. Fazer com que os irritadinhos se conscientizem de que ainda lutamos por coisa grande no campeonato e jogando junto a coisa fica mais fácil.
Aliás, a torcida do Vasco é um capítulo a parte. O capítulo da VERGONHA! Na internet são todos valentes, cobram que é uma beleza, são os mais fanáticos do mundo. E aí chega na hora de comparecer, o que acontece? Promoção de ingressos e nem 5 mil vão ao estádio. Para efeito de comparação, o lanterna Figueirense colocou quase 10.000 pessoas no mesmo dia, contra o Fluminense. Vejam bem! O último colocado colocou mais que o dobro de público que o 4º colocado, cuja torcida se entitula a terceira maior do país.
Que venha o Náutico e que o time se consolide novamente na luta pela liderança. A sequência de jogos que se aproxima é menos complicada e foi nela que tivemos excelente aproveitamento no primeiro turno. Cabe aproveitar o momento mais tenso do Galo e chegar perto ou passar por eles, que terão um fim de campeonato menos complicado que o nosso.
E aí quem sabe, os "torcedores de internet" descubram o caminho de São Januário e apóiem o time. Ou vaiem, mas o façam como torcedores de fato, não como aquele adolescente e sua paixão platônica, aquela menina sabe lá de onde que ele ama por fotos e vídeos, sem nunca ter chegado perto.
* A crítica obviamente não vale para quem é de fora do Rio de Janeiro ou região metropolitana.
Força Vascão!
Charge: Beto_Gomes
Por: Diego_Louzada
Sds vascaínas a todos!
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