Nesta quarta-feira, às 21h50, o Vasco visita o São Paulo pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após uma tabela bem favorável no início de competição, o duelo contra o Tricolor paulista marca o começo de uma sequência de jogos contra grandes clubes e rivais tradicionais. A sequência de pedreiras deve mostrar a real condição do Gigante da Colina lutar pelo pentacampeonato brasileiro.
Apesar de ocupar a segunda colocação na classificação, o time cruzmaltino não tem conseguido convencer a torcida. Muito pelo contrário. As seis vitórias em nove jogos foram acompanhadas de mais críticas e vaias do que aplausos e elogios. Em jogos como o do último domingo, contra o Atlético-GO, ficou a clara impressão de que se fosse um adversário de mais qualidade, o resultado teria sido bem diferente.
As próximas partidas mostrarão se a torcida tem razão ou está sendo demasiadamente crítica. Enfrentaremos rivais de grande calibre, com alguns dos melhores jogadores da competição. Hoje por exemplo, encararemos um dos melhores atacantes do país, Luís Fabiano, além de outros atletas com passagem pela seleção. Não dará pra depender da sorte. E aí é que entra uma das principais faces desse Vasco, que vem desde o ano passado.
O time raramente joga muito bem. Raríssimas foram as vezes em que massacrou algum adversário, mas também poucas vezes foi engolido. Não foram atuações espetaculares que levaram o time ao topo de todas as competições, mas sim um futebol competitivo, de resultados. E nesse ponto é impossível atribuir um ano de bons desempenhos somente ao fator sorte.
Muita gente tem dito nas últimas semanas que o Vasco joga melhor contra times bons. Concordo com essa tese. O time não tem por característica pressionar o adversário e quando é atacado, suporta na maioria das vezes e acaba encontrando espaços para atacar.
Não se trata de uma estratégia covarde, mas sim de uma constatação pela própria característica dos jogadores. Quando jogamos com o dever de furar retrancas, cedemos espaços e somos presas fáceis em contra ataques. Hoje, no Morumbi, o adversário é que virá pra cima e fatalmente o faremos provar do mesmo veneno que alguns times têm nos feito em nossa casa.
O clássico, que já valeu título brasileiro, marcará a estréia do volante Wendell. Apesar de não estar no melhor de sua forma, o atleta vai para o combate, devdo aos infinitos desfalques de Cristóvão Borges no setor. O jogo será marcante também para o maior ídolo do Clube. Juninho, nosso Reizinho, completa 350 partidas com a mais linda camisa do mundo. Como é chegado a grandes jogos, não duvidem de um golaço do nosso craque.
Força Vascão!
Charge: Beto_Gomes
Por: Diego_Louzada
Sds vascaínas a todos!
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