domingo, 1 de julho de 2012

Líder, mas o futebol...

Ah, o futebol. Esse esporte apaixonante e que a cada dia nos dá demonstrações de como se pode chegar ao resultado esperado das mais variadas formas. Merecimento é bola na rede e muitas vezes se perde jogando bem e algumas se vence jogando muito mal. A noite de sábado em São Januário foi uma dessas, onde o melhor time saiu de campo derrotado. Surpreendentemente, a equipe superior não foi o Vasco, mas a Ponte Preta. Mas, de virada, quem saiu com três pontos no bolso foi o Gigante da Colina, que divide o topo da tabela com o Atlético-MG.
Em um dia que Dedé e Felipe são dois dos piores em campo e o personagem principal é um jovem estreante e desconhecido, algo de estranho paira na Colina Histórica. E isso se desenhou desde o primeiro minuto, com a Macaca jogando à vontade, trocando passes, driblando e finalizando. Tanto que a primeira finalização vascaína foi aos 21 minutos, no gol de Alecsandro, quando o placar já marcava 1x0 contra e Nikão metera uma bola no travessão de Fernando Prass.
A igualdade fez o Vasco partir acelerado em busca da virada e a afobação virou revés quando, em bom contra ataque pela esquerda de nossa defesa, Roger recebeu e chutou com força para as redes de Fernando Prass, deixando os paulistas novamente em vantagem. Deu tempo ainda de Éder Luís fazer gol, anulado pela arbitragem. A torcida, irritada, e dessa vez com razão em estar insatisfeita, vaiou o time na descida para o intervalo.
Sem mexidas, mas bem ajustado taticamente, o Vasco acabou achando o gol nos primeiro minutos da segunda etapa. Alecsandro cruzou, a zaga falhou feio na frente de Éder Luís que só teve o trabalho de tocar para as redes, igualando o placar e dando confiança na vitória.
Melhoria de qualidade? Longe disso. Quem seguiu criando e desperdiçando chances foi a Ponte, que no total meteu três bolas na trave, fora as que passaram perto da baliza. Diego Souza entrou em lugar de Éder Luís e foi jogar junto com Alecsandro, formando um 4-4-2 clássico, com dois volantes e dois meias.
Carlos Alberto, mal, foi substituído pelo estreante William Matheus, com Felipe indo de vez para o meio. O jovem vindo do Bahia viveu seu dia de estrela. Foi ele que sofreu o pênalti inexistente, cobrado por Diego Souza para selar a virada e logo depois passou mal vomitando em campo. Além disso, esteve seguro nos desarmes e agradou bastante à torcida.
Foi sufoco até o fim, mas a vitória acabou vindo, sabe-se lá como. A alegria pelo resultado não pode esconder o péssimo desempenho, principalmente a enorme dificuldade de transição meio-ataque, que só piora quando Éder e Diego Souza ou Carlos Alberto se juntam a Alecsandro mais à frente. Um recuo desses jogadores de lado facilitaria a criação de lances e chegadas com perigo ao gol rival.
Força Vascão!
Charge: Beto_Gomes
Sds vascaínas a todos!

2 comentários:

Patrick Araújo disse...

Algumas considerações estatísticas sobre o Brasileirão do ano passado;
Perdemos pontos preciosos em casa, nos empates contra Bahia, Figueirense e Atlético GO. Caso o Vasco mantenha a campanha do ano passado, evitando estes deslizes, a situação ficará boa para nós. Até se repetir o Cruzeiro, pois perdemos de 3 x 0 em casa e devolvemos o placar em Minas.

Patrick Araújo disse...

Algumas considerações estatísticas sobre o Brasileirão do ano passado;
Perdemos pontos preciosos em casa, nos empates contra Bahia, Figueirense e Atlético GO. Caso o Vasco mantenha a campanha do ano passado, evitando estes deslizes, a situação ficará boa para nós. Até se repetir o Cruzeiro, pois perdemos de 3 x 0 em casa e devolvemos o placar em Minas.