quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O que dizer do nosso 2010?

Toda conquista traz além de alegria, alívio e mais responsabilidade. E foi com responsabilidade de uma nova jornada que o Vasco começou sua temporada de 2010. Após a conquista da Série B em 2009, ficou a expectativa de uma boa temporada de retorno à elite, de preferência com a conquista de um título, para pôr fim ao jejum que dura desde 2003. Taça só mesmo nos juniores e na Copa da Hora, torneio amistoso em Santa Catarina.
Vamos então a uma breve retrospectiva desse nosso 2010, para que possamos concluir o que foi essa temporada vascaína e o que podemos esperar da próxima.
Em nosso primeiro jogo do ano, a escalação foi: Fernando Prass, Fágner, Fernando, Gian e Márcio Careca; Nilton, Jumar, Léo Gago e Carlos Alberto; Pimpão e Dodô. 7 remanescentes de 2009 e 4 contratados, mostrando que de fato o Clube correu atrás de melhorar o grupo. Porém, dos 4 contratados, nenhum hoje é titular e desses 11, somente 3 devem começar a temporada jogando.
Além disso, Vagner Mancini, o treinador na época, já está longe da Colina há tempos, mostrando que se algo deu errado no 2010 vascaíno, foi lá no começo da temporada.
Mesmo com esses erros de montagem do elenco, não fomos mal no começo do ano. Na Taça GB, 6 vitórias seguidas, um empate usando o time reserva e a vaga na final, conquistada nos pênaltis sobre o Flu. Porém na final, uma atuação abaixo do esperado e derrota para o Botafogo por 2x0, mesmo após uma goleada por 6x0 sobre o mesmo rival, menos de um mês antes.
Aí a maionese começou a desandar. Mancini começou a mexer no time feito um louco, mudar daqui e dali sem achar um time base, o Vasco sofreu mais do que devia para passar por Sousa e ASA-AL, na Copa do Brasil. Na Taça Rio, derrotas para Olaria e Americano que culminaram na demissão de Mancini e utilização do interino Gaúcho. Com duas vitórias nas duas últimas rodadas, o Vasco avançou à semifinal, sendo derrotado pelo flamerda.
Passamos então pelo Corinthians-PR e chegamos às quartas da Copa do Brasil, perdendo para o Vitória na Bahia por 2x0 e vencendo aqui por 3x1, com erros claros de arbitragem. Vejamos que nesse jogo, em maio, o time já era bem diferente do início do ano, com: Fernando Prass, Elder Granja, Martinelli, Dedé e Ramon; Nilton, Souza, Magno, Carlos Alberto, Coutinho e Élton.
Além da mudança de treinador, a adaptação natural do elenco e as inúmeras contratações pesaram para que não tivéssemos um base no primeiro semestre. E assim se foi metade do ano. E nem sequer tinhamos um esboço de time.
Restava o Campeonato Brasileiro e a essa altura pensar em meio de tabela era bem satisfatório. Uma derrota e um empate em 0x0 nos dois primeiros jogos e lá se foi Gaúcho, chegando Celso Roth. Mais 5 jogos e apenas mais 4 pontos, chegando aos 5 e na zona de rebaixamento no Pré Copa. Pra piorar, Celso Roth se mandou para o Inter sem nem completar um mês no cargo.
Algo precisava ser feito, do contrário iríamos voltar para a Série B. A diretoria então foi buscar PC Gusmão no vice lider Ceará. Além disso, contratou muito, chegando Cesinha, Nunes, Felipe, Eder Luis, Zé Roberto e outros. Já com PC, mas sem os reforços, o Vasco conseguiu conquistar a Copa da Hora, disputada no Sul durante a Copa do Mundo.
Na volta do Brasileirão, aposta nos jovens e nos novos contratados. Muitos daqueles que vinham jogando foram sendo encostados e começamos a ter um time. Por muitas vezes, lesões e suspensões nos deixaram desfalcados, mas não havia um treinador maluco fazendo inúmeras substituições confundindo elenco e torcida.
A torcida chegou a sonhar com Libertadores e surgiram alguns ídolos, como Dedé, Fágner e Eder Luis. Com muitos empates em casa, o time foi perdendo contato com o grupo da frente e bem antes do fim do campeonato já não brigava por nada, o que deixou a torcida bem chateada.
No fim, uma vaga na Sul-Americana e o 11º lugar. Pouco para quem chegou a sonhar com Libertadores, mas satisfatório para quem chegou a estar na vice lanterna.
A lamentar, mais um ano no jejum de títulos. A comemorar, o fato de agora termos time, termos elenco e termos divisões de base. 2011 tem tudo para ser bem melhor que 2010. O alicerce já está construído, bastam alguns retoques e aí a coisa anda.
Título? Impossível cravar, depende de um conjunto de fatores, dentre os quais, alguns já temos. Quem sabe um pouco de sorte ajude, não tenhamos tantas lesões e aí, festa cruzmaltina.
Um feliz 2011 para nosso Vasco e para todos os leitores desse blog.
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MINI RETROSPECTIVA
Melhor jogador - Fernando Prass
Pior jogador - Jadson
Revelação - Dedé
Decepção - Rafael Carioca
Melhor atuação: Vasco 6x0 Botafogo
Pior atuação: Vasco 0x1 Olaria
Matador do ano - Dodô
Garçom do ano - Fágner
A grande contratação - Eder Luis
O açougueiro - Nilton
Muleta de ouro - Carlos Alberto
Passou e ninguém viu - Geovane Maranhão
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Sds vascaínas a todos!

2 comentários:

Gabriel disse...

2010 foi péssimo, é claro que não pior que 2008.

Desde já sou oposição nas eleições.

Fora Bananamite, Caetano Veloso e Carlos Alberto Chinelo de Ouro.

Que 2011 o Vasco volte a ser o que sempre foi.

abraço

Publicidade Esportiva disse...

Fala Diego! Feliz Ano Novo pra vc tbm!

Paz, coragem, sorte, saúde, vontade, tolerância, sabedoria, alegria!!

Concordo com vc, nesse 2010 erramos mto, perdemos pontos bobos e quando era pra decidir faltou equilibrio emocional ao time...

N vejo com mta esperança esse 2011 por ser eleição no Vasco e a eleição em nosso clube eh sempre conturbada... Creio que deva atrapalhar o futebol...

Tomara que n interfiram...

Vamos ver o q rola!

Abraçosss