Nesses quase três anos do blog, pouquíssimas vezes os textos fugiram do tema Vasco da Gama, fosse ele técnico, político ou qualquer coisa ligada ao Clube. Porém, nessa sexta abro exceção, para escrever sobre essa emocionante Copa do Mundo que estamos assistindo.
Obviamente o comportamento natural de todo torcedor é torcer pela seleção nacional. E isso acontece aqui, na África ou em qualquer lugar do mundo. E nós, como nativos do país mestre do futebol, temos uma relação ainda mais intensa com a seleção brasileira.
Praças e praias lotam, o país pára e desconfio que em nenhum outro lugar isso aconteça. Nesse ano no entanto, não consegui me tomar desse espírito de torcedor e vi o Mundial muito mais como espectador e torcedor de outros times.
Explico. Apesar do uniforme verde e amarelo, o que vimos esse ano não foi o futebol brasileiro. Não vimos a magia que encanta pessoas de todo mundo. Não que futebol seja circo, mas o que vi nesse Mundial foi o velho futebol alemão com a camisa canarinho. E enquanto isso, a Alemanha jogando um futebol parecido com o brasileiro.
Como torcedor, tendi pela Costa do Marfim. Evidentemente sabia que não havia chance de ver os marfinenses serem campeões do mundo, mas ao menos queria ver o ídolo Didier Drogba guiar sua seleção à segunda fase do Mundial.
Fora isso, das que sobraram entendo que Copa do Mundo é época de se fazer história, dos craques aparecerem, das grandes equipes marcarem época. Assim, difícil escolher alguém pra torcer. Certo é que das oito que sobraram, não dava pra apostar no Brasil que jogava contra as tradições brasileiras.
De um lado, a Holanda que sempre nos presenteou com grandes craques. Se esse ano o time joga de forma pragmática, não há como negar que a escola holandesa de futebol já merece há muito sua primeira estrela.
Contra ela um Uruguai com sua raça tradicional, que se reergue após anos de esquecimento. Uma pena a saída de Gana, que poderia dar o sonhado título mundial ao continente africano, na primeira copa no continente.
Do outro, a Argentina do gênio Messi, ao lado do ainda mais gênio Maradona. Um time ofensivo com dois dos maiores craques da história dos hermanos. Um craque como Messi merece ganhar um Mundial.
Há também a Alemanha com sua geração mais ofensiva. Jovens que jogam um futebol lindo de se ver e poderiam mudar a visão do mundo sobre a escola germânica, sempre considerada de força e tática no lugar da técnica.
E como não citar a Espanha e seu futebol dominador, que não deixa o adversário jogar e parece tocar a bola como se o tempo nunca passasse. Um time de craques, o retrato do melhor time do mundo, o Barcelona. Essa geração de ouro merece também um Mundial.
Ficando nas mãos de qualquer um desses a Copa estará em boas mãos e a história estará escrita com beleza. Muito mais beleza do que a de 2006, marcada por uma cabeçada do craque no cabeça de bagre.
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Galera, texto corrido mais uma vez e queria falar também sobre o Título da Taça Rio conquistado pelos juniores do Vasco e da vitória por 3x1 sobre o Avaí no torneio amistoso.
Infelizmente o tempo não anda bom pro meu lado e o blog anda um pouco largado.
Em resumo, acho que com PC o time está mordendo muito, marcando como nunca, mas ainda pecando nas bolas em velocidade nas costas da zaga. Amanhã contra o forte Grêmio, uma melhor chance de observar o novo Vasco.
Peço a compreensão de todos.
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Sds vascaínas a todos!
Um comentário:
Grande amigo Diego, sempre erro nos meus palpites, mas dessa vez acertei!
Antes da Copa tinha previsto esse confronto entre Brasil e Holanda nas quartas, e com vitória da Holanda. Meu palpite ainda é Holanda como campeã da Copa 2010!
Quanto ao VASCÃO, já posso dizer antes de morrer que vi Elder Granja acertar um cruzamento na vida!
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