Agora se vira, Atlético

Jogando contra o lanterna e fraquíssimo Campinense, nenhum vascaíno poderia imaginar algo diferente de um sacode. E ele veio. De pouco é verdade, mas mais do que suficiente pra colar de vez no Atlético-GO, que tropeçou fora de casa contra o Ceará. Agora a diferença está apenas no número de vitórias e a liderança vascaína é questão de tempo. Os gols da vitória por 3x0 foram marcados por Carlos Alberto, Élton e Gian. O estreante Aloísio mandou uma bola na trave.
São Januário estava lindo. Horas antes do jogo as ruas estavam absolutamente tomadas e os ingressos esgotados. Milhares de pessoas ficaram do lado de fora, gerando um princípio de confusão. Em campo, o que vimos foi um monólogo. Fora uma gracinha ou outra do adversário, o Vasco dominava inteiramente a partida. Carlos Alberto humilhava e até Enrico se engraçou, quase marcando um golaço olímpico. Antes dos 10 minutos, Márcio Paraíba se apaixonou por Élton e agarrou nosso centroavante dentro da área. Pênalti, que Carlos Alberto cobrou com toda sua categoria e abriu o placar. Vascão 1x0

Aos 14, Enrico chutou de fora da área e a bola explodiu no travessão. Seria um golaço! Logo após esse lance, o jogo foi paralizado por causa de gás de pimenta que chegou ao gramado. Mais uma cagada da nossa polícia!

Na volta o Vasco seguiu em cima e desperdiçando oportunidades. Fabiano salvou umas cinco vezes o time paraibano. Como quem mais errou foi Adriano, foi ele o escolhido para a entrada de Aloísio no intervalo.

Logo no início da segunda etapa, Carlos Alberto fez grande jogada e tocou para Élton apenas empurrar para a rede. Vascão 2x0! E se não foi brilhante, Aloísio foi muito brigador, voltando inclusive para marcar. Foi ele quem sofreu a falta que originou o terceiro gol, marcado em uma bomba por Gian.

Phillipe Coutinho ainda entrou para dar o show, mostrando mais uma vez imenso talento. Dessa vez ele passou perto de deixar sua marca. Forçasse mais, o Vasco poderia ter feito pelo menos mais um gol. Aos 39, Carlos Alberto cruzou da direita e Aloísio cabeceou na trave, quando o grito de gol já estava na garganta da galera.

A torcida saiu feliz da Colina, ainda mais confiante no time. Essa semana temos dois jogos fora de casa e temos a obrigação de trazer pelo menos quatro pontos. E o pobre Campinense. Bom, esse, com aquela camisa horrorosa cor de exú, já pode ir encomendando o caixão.

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Nossa história, nossa glória

Linda a homenagem aos campeões brasileiros de 1974. Para os mais novos, como eu, sempre é bom conhecer e reverenciar aqueles que abriram o caminho do nosso Tetracampeonato Nacional.A conquista completou 35 anos neste mês. No jogo decisivo, o Vasco derrotou o Cruzeiro por 2x1, gols de Ademir e Jorginho Carvoeiro, em um Maracanã com cerca de 113 mil pessoas.
Estiveram presentes vários jogadores, o técnico Mário e familiares de jogadores In Memorian.

O saco de pancadas

Hoje no mundo, poucos jogadores devem apanhar o que Carlos Alberto apanha. Se na Série A, ele já seria um acima da média, na B chega a ser covardia. E seus marcadores não só puxam a camisa ou agarram. Eles descem a porrada e os juízes apenas distribuem amarelos.

O repertório dos jogadores do Campinense no sábado, foi de dar inveja a muito lutador de MMA.

Dá pra marcar uma pelada?

Quanto será que é pra marcar um jogo-contra o Campinense. Não sei se foi o nervosismo de enfrentar um gigante como o Vasco, mas o que alguns jogadores fizeram, beirou o ridículo. Pra quem critica o nível do Carioca, observem bem o Campinense.

A boa dor de cabeça

Dorival largou os três volantes e o time jogou bem. Apesar de não morrer de amores pelo Enrico, tenho que reconhecer que ele ajudou o time. E agora, será que Dorival o deixará no time? E se o fizer, quem sai? Amaral, Souza, Nilton? Enfim, estamos conseguindo ter o grupo inteiro à disposição e a cada dia nosso comandante terá mais dores de cabeça para armar o time.

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Sds vascaínas a todos!