Está proibido desde o início do ano o consumo e a venda de bebidas alcóolicas em torno do Maracanã. A decisão foi tomada pelo novo prefeito do Rio, Sr. Eduardo Paes. Vale lembrar que desde o ano passado, a CBF proibiu o consumo e a comercialização dentro dos estádios de todo o país. A explicação para ambas as medidas é que o álcool influenciaria no comportamento violento das pessoas nos estádios.
Na época da decisão do prefeito, pensei em escrever algo. Como em princípio, a medida não atingia a nossa torcida, esperei até o primeiro clássico para postar a respeito. No domingo pude presenciar o quão absurda e imbecil é a medida, que proibiu não apenas a venda de cerveja, mas também de qualquer outro produto no arredor do estádio.
Faz parte da cultura do torcedor brasileiro, principalmente o carioca, chegar ao estádio e ficar batendo papo na porta tomando sua ‘cervejinha’. Nesse ritual, ele assiste ao movimento de chegada da torcida, as outras rodas de papo e entra no clima do jogo. Não raro, amizades surgem nesse meio. O torcedor que faz isso é aquele que trabalhou durante toda a semana e tem naquele ‘domingo no Maraca’ um dos seus principais lazeres.
Por sua vez, quem faz do jogo uma oportunidade de arrumar confusão, não fica no estádio bebendo. Se aglomera em grupos e vão ao encontro de outro bando para brigar. Essas brigas são marcadas com antecedência e normalmente ocorrem em locais inesperados da polícia. Os baderneiros, muitas vezes chegam ao estádio atrasados ou sequer entram. Alguns inclusive fazem uso de drogas antes e durante o jogo.
Proibir o consumo e a venda de bebidas alcoólicas dentro e em torno de um estádio é uma medida que atinge SOMENTE ao torcedor ‘comum’. Além disso, proibir toda e qualquer forma de comércio ao redor do estádio é uma medida ditatorial e antipopular. Inúmeras famílias fazem do comércio de lanches e bebidas em torno do Maracanã o seu ganha pão. Trabalho absolutamente justo e honesto. Alguns comerciantes estavam há anos no local e agora perderam essa fonte de renda.
Domingo, todos que chegavam ao Maracanã debaixo de um calor infernal, eram obrigados a ficar com sede ou entrar e pagar um preço absurdo dentro do Maracanã. A fome também era uma inimiga. Um cachorro-quente horroroso custava R$ 4,00 e um hambúrguer de microondas, R$ 5,00.
Essas medidas fazem parte do ‘Choque de Ordem’ promovido pela Prefeitura. Segundo algumas pessoas, atos como esse, visam adaptar o futebol a condição de espetáculo. Entretanto, quem vai a um show ou teatro, pode beber antes, durante e depois do evento, tanto do lado de fora quanto dentro do local. A possibilidade de confusão existe e sempre vemos notícias de brigas em boates e casas de show. Ninguém pensa na hipótese de proibir o consumo de álcool nesses locais. Seria absurdo.
Tão absurdo quanto tirar o trabalho honesto de algumas pessoas e impedir parte do lazer do torcedor. Sob a ótica elitista de pessoas como nosso prefeito, somos na arquibancada um bando de arruaceiros.
Talvez por isso ele nunca tenha assistido um jogo lá, somente nos camarotes ou tribunas de honra. Provavelmente, onde ele assista, além de não pagar ingresso, ele ganha tudo gratuitamente. O torcedor que se ferre! Mais ou menos como funciona tudo na prefeitura do Sr. Paes. E o povo é quem paga. Funciona assim há mais de 500 anos.
Na época da decisão do prefeito, pensei em escrever algo. Como em princípio, a medida não atingia a nossa torcida, esperei até o primeiro clássico para postar a respeito. No domingo pude presenciar o quão absurda e imbecil é a medida, que proibiu não apenas a venda de cerveja, mas também de qualquer outro produto no arredor do estádio.
Faz parte da cultura do torcedor brasileiro, principalmente o carioca, chegar ao estádio e ficar batendo papo na porta tomando sua ‘cervejinha’. Nesse ritual, ele assiste ao movimento de chegada da torcida, as outras rodas de papo e entra no clima do jogo. Não raro, amizades surgem nesse meio. O torcedor que faz isso é aquele que trabalhou durante toda a semana e tem naquele ‘domingo no Maraca’ um dos seus principais lazeres.
Por sua vez, quem faz do jogo uma oportunidade de arrumar confusão, não fica no estádio bebendo. Se aglomera em grupos e vão ao encontro de outro bando para brigar. Essas brigas são marcadas com antecedência e normalmente ocorrem em locais inesperados da polícia. Os baderneiros, muitas vezes chegam ao estádio atrasados ou sequer entram. Alguns inclusive fazem uso de drogas antes e durante o jogo.
Proibir o consumo e a venda de bebidas alcoólicas dentro e em torno de um estádio é uma medida que atinge SOMENTE ao torcedor ‘comum’. Além disso, proibir toda e qualquer forma de comércio ao redor do estádio é uma medida ditatorial e antipopular. Inúmeras famílias fazem do comércio de lanches e bebidas em torno do Maracanã o seu ganha pão. Trabalho absolutamente justo e honesto. Alguns comerciantes estavam há anos no local e agora perderam essa fonte de renda.
Domingo, todos que chegavam ao Maracanã debaixo de um calor infernal, eram obrigados a ficar com sede ou entrar e pagar um preço absurdo dentro do Maracanã. A fome também era uma inimiga. Um cachorro-quente horroroso custava R$ 4,00 e um hambúrguer de microondas, R$ 5,00.
Essas medidas fazem parte do ‘Choque de Ordem’ promovido pela Prefeitura. Segundo algumas pessoas, atos como esse, visam adaptar o futebol a condição de espetáculo. Entretanto, quem vai a um show ou teatro, pode beber antes, durante e depois do evento, tanto do lado de fora quanto dentro do local. A possibilidade de confusão existe e sempre vemos notícias de brigas em boates e casas de show. Ninguém pensa na hipótese de proibir o consumo de álcool nesses locais. Seria absurdo.
Tão absurdo quanto tirar o trabalho honesto de algumas pessoas e impedir parte do lazer do torcedor. Sob a ótica elitista de pessoas como nosso prefeito, somos na arquibancada um bando de arruaceiros.
Talvez por isso ele nunca tenha assistido um jogo lá, somente nos camarotes ou tribunas de honra. Provavelmente, onde ele assista, além de não pagar ingresso, ele ganha tudo gratuitamente. O torcedor que se ferre! Mais ou menos como funciona tudo na prefeitura do Sr. Paes. E o povo é quem paga. Funciona assim há mais de 500 anos.
Felizmente para a torcida do Vasco, a medida se resume ao Maracanã. Em São Januário, ao menos por enquanto, continuamos tomando nossa cerveja, fazendo nosso lanchinho e depois assistimos ao Vascão jogar.
.Em breve um texto sobre nosso Gigante da Colina. Fica esse texto como um desabafo e uma memória de mais esse absurdo.
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Sds vascaínas a todos!
4 comentários:
Agora Maraca somente no Refrigerante..Mineirão isso já tem algum tempo e deu resultado.Diminuiram os atos de alguns mais exaltados dentro do estádio.
UM VERDADEIRO MANIFESTO DOS TORCEDORES QUE REALMENTE VÃO AOS JOGOS APENAS PARA TORCER.
PARABÉNS...
perfeito!
Isso lá em Poa nos jogos do Grêmio ocasiona um atraso da entrada da torcida que gosta de tomar uma gelada e não pode tomar dentro do estadio, e voce disse tudo, quem vai brigar no estadio vai independente de bebidas ou não. vou votar ali.
Saudações do Gremista Fanático
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