Como havia prometido ontem, hoje coloco no ar um texto já antes postado aqui sobre a Conquista do Sul-Americano de 1948, que ontem completou 60 anos.
A conquista do Vasco ganhou a dimensão de uma Copa do Mundo para o nosso país. Dois dias depois do triunfo, a festa, programada apenas para o Aeroporto Santos Dumont, começou ainda na chegada da delegação ao Aeroporto Internacional do Galeão, exatamente às cinco da tarde. No caminho até o centro da cidade, passando pelo Porto de Maria Angu, as ruas estavam repletas de torcedores de todos os clubes que levaram faixas e cartazes para saudar seus heróis. A chegada ao Santos Dumont aconteceu somente duas horas mais tarde. A multidão se apertava para recepcionar os campeões do continente. Presentes ao local estavam os ilustres Carlito Rocha, presidente do Botafogo, e Célio de Barros, presidente da Federação Municipal de Atletismo. No trajeto até São Januário, mais folia: as avenidas Rio Branco e Presidente Vargas pareciam estar em plena época de Carnaval. Estampava-se no semblante de toda aquela gente um orgulho diferente de ser brasileiro. E tudo isso graças ao Expresso da Vitória.
Já no seu estádio, o elenco foi presenteado com um ‘Porto de honra’ oferecido pelo presidente do clube, o Sr. Antônio Rodrigues Tavares. Logo depois, o grupo se encaminhou para o altar de Nossa Senhora das Vitórias, onde agradeceu pela benção recebida neste memorável episódio.
Essa foi a primeira conquista internacional do futebol brasileiro, abrindo as portas para que hoje fossemos conhecidos mundialmente como o País do Futebol.
Nunca antes havia sido realizado um torneio entre times de um continente e o sucesso do Sul Americano serviu de modelo para a criação da Liga dos Campeões da Europa.
Segue o texto, extraído do livro oficial do centenário do Vasco:
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Que aquele time com Barbosa, Augusto e Wilson; Eli, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca, Friaça, Ademir e Chico era formidável todos os brasileiros que acompanhavam futebol estavam cansados de saber. Mas certamente os organizadores do primeiro Campeonato Sul-americano de Clubes, realizado em 1948, no Chile, não tinham idéia do que veriam quando convidaram o campeão carioca invicto de 1947 para representar o Brasil na competição. Falava-se muito dos argentinos do River Plate, liderados pelo extraordinário Alfredo Di Stéfano, provavelmente o Pelé da época, e do cerebral Miguel Angel Labruna, ambos craques da seleção Argentina, a mais forte do continente. Ou do perigosíssimo artilheiro Atílio Garcia, craque do Nacional, do Uruguai, outro clube convidado. Mas o fato é que, depois daquele 14 de março de 1948, quando o Vasco ergueu o troféu, a fama de Expresso da Vitória atravessou as fronteiras internacionais.
Foi uma campanha avassaladora. na estréia, contra o El Litoral da Bolívia, as dificuldades, porém, foram maiores do que se imaginava. Lelé fez os dois gols da vitória por 2 a 1 (Sandoval descontou). O jogo se complicou devido à expulsão de Ismael, no segundo tempo. Diante de um placar tão modesto contra um adversário considerado fraco, o Vasco continuou despercebido naquele verão chileno. Mas não por muito tempo. O segundo jogo seria contra o campeão do Uruguai, o Nacional, considerado, com justiça, um dos favoritos ao titulo.
Mas o favoritismo uruguaio pulverizou-se logo no início da partida, quando Ademir, numa de suas sensacionais, e ainda desconhecidas no exterior, arrancadas, deixou a zaga uruguaia para trás e fez o primeiro, logo aos 11 minutos de jogo. Um acidente, pensaram os uruguaios. Tese reforçada aos 25 minutos, quando Walter Gómez empatou. Não seria isso que abalaria o Vasco. Melhor desde o primeiro tempo, o Vasco foi em frente. Maneca fez o segundo, aos 23 minutos. Danilo ampliou logo depois e Friaça, que tivera um gol mal anulado no primeiro tempo, fechou a goleada. Os 4 a 1 só não foram totalmente satisfatórios porque a equipe sofreu uma grande baixa no jogo: Ademir quebrou o pé e estava fora do restante da competição.
Mesmo privado de seu principal goleador, o Vasco não deixaria de se impor definitivamente na competição. Os 4 a 0 sobre o Municipal de Lima, no jogo seguinte, com dois gols de Friaça, um de Lelé e um de Ismael, foram definitivos. O verdadeiro favorito ao título não viera da Argentina ou do Uruguai. Até porque, enquanto o Vasco vencia sem grandes problemas seus adversários, o grande River Plate dava seus tropeços. Um deles, diante do próprio Nacional, numa derrota por 3 a 0 que escapou de qualquer prognóstico. Já respeitado e até temido pelos adversários, o Vasco teve de se desdobrar para furar a incrível retranca do Emelec de Guaiaquil. Os equatorianos seguraram o 0 a 0 no primeiro tempo. Não conseguiram resistir e no final Ismael garantiu a magra porém importante vitória vascaína.
Chegara enfim a hora de enfrentar os donos da casa, representados pelo Colo-Colo, ainda reforçado por jogadores de outros clubes chilenos. Vencer era questão de honra para o Chile. No primeiro tempo, jogo duro e igual. Mas antes mesmo de o ponteiro cruzar um minuto do segundo tempo, o Colo-Colo marcou. O Vasco só chegou ao empate que lhe asseguraria a classificação aos 22 minutos, através de Friaça. O 1 a 1 foi suficiente.
Com apenas um ponto perdido, contra dois do River Plate, o Vasco chegou à decisão com a vantagem do empate. Todos sabiam que não seria uma partida fácil. La Máquina, como era conhecido o River, não apenas formava a base da seleção Argentina como marcara 90 gols no campeonato nacional daquele ano, 27 deles feitos pelo jovem Di Stéfano. Flávio Costa, técnico do Vasco, sabia o que teria pela frente, e tomou suas precauções. Já não tinha Ademir para o ataque, e resolveu mexer também na defesa. Tirou o argentino Rafanelli e pôs o jovem Wilson na zaga central. Justificaria a alteração pelo fato de o titular, vindo do obscuro Santa Fé, da Argentina, parecer um pouco impressionado diante dos adversários que teria pela frente. Já Wilson apesar de inferior tecnicamente ao zagueiro titular, não parecia interessado na fama dos atacantes que teria de enfrentar.
A providência adotada por Flávio Costa funcionou. O jogo começou equilibrado, mas aos poucos, o desconhecido Wilson se impôs diante do fabuloso Di Stéfano. Chico e Danilo por sua vez, ameaçavam o gol argentino com chutes e cabeçadas que iam parar nas mãos do goleiro Grisetti. O jogo foi à noite, o que permitiu a Grisetti pedir ao árbitro que interrompesse o jogo, alegando que se sentia prejudicado pelos flashes dos fotógrafos. Tática para esfriar o Vasco. Em vão. Logo em seguida, Chico quase marcou. Chico, aliás, era um dos jogadores que levavam mais a sério a eterna rivalidade entre Brasil e Argentina, e fez falta feia em Iacono. Foi a senha para fazer de Vasco X River Plate uma partida dramática.
Melhor para o River, que, além de ameaçar com o atacante Labruna, ganhou o apoio da torcida local. Jogo duro, com chances perdidas de ambos os lados.
No segundo tempo, mais um problema. Wilson, que até então marcara Di Stéfano com segurança, torceu o tornozelo e deu lugar a Rafanelli. O Vasco manteve o ritmo e chegou ao gol, através do ponteiro esquerdo Chico, aos 28 minutos. O juiz, porém anulou, o que levou os vascaínos a protestarem. O jogo descambou para a violência. Chico e Mendez brigaram e foram expulsos.
Concluído o tempo normal de jogo, o árbitro, cumprindo o regulamento, determinou a prorrogação de cinco minutos. O Vasco manteve o 0 a 0 e assegurou um dos títulos mais importantes de sua história. Título que apenas em 1997 teve seu real valor considerado pela Confederação Sul-Americana de Futebol. Graças ao recurso impetrado pelo Vasco, a entidade entendeu que a conquista daquele verão chileno foi sim o primeiro título continental conquistado por um clube e que possui o mesmo peso da atual Taça Libertadores da América. O Expresso da Vitória foi o melhor time de sua época. Quarenta e nove anos depois daquela competição, Barbosa, Augusto, Wilson, Chico, Rafanelli e Friaça (artilheiro da competição com 4 gols), Lelé, Jorge, Barqueta e Moacir se encontraram para comemorar o título em São Januário. Infelizmente, já não estavam entre eles Ademir, Eli, Danilo, Ismael, Djalma, Maneca, Dimas, Nestor, mas todos estão na memória e no coração dos torcedores vascaínos, que lhes são eternamente gratos pela inesquecível façanha nos gramados chilenos.
Foi uma campanha avassaladora. na estréia, contra o El Litoral da Bolívia, as dificuldades, porém, foram maiores do que se imaginava. Lelé fez os dois gols da vitória por 2 a 1 (Sandoval descontou). O jogo se complicou devido à expulsão de Ismael, no segundo tempo. Diante de um placar tão modesto contra um adversário considerado fraco, o Vasco continuou despercebido naquele verão chileno. Mas não por muito tempo. O segundo jogo seria contra o campeão do Uruguai, o Nacional, considerado, com justiça, um dos favoritos ao titulo.
Mas o favoritismo uruguaio pulverizou-se logo no início da partida, quando Ademir, numa de suas sensacionais, e ainda desconhecidas no exterior, arrancadas, deixou a zaga uruguaia para trás e fez o primeiro, logo aos 11 minutos de jogo. Um acidente, pensaram os uruguaios. Tese reforçada aos 25 minutos, quando Walter Gómez empatou. Não seria isso que abalaria o Vasco. Melhor desde o primeiro tempo, o Vasco foi em frente. Maneca fez o segundo, aos 23 minutos. Danilo ampliou logo depois e Friaça, que tivera um gol mal anulado no primeiro tempo, fechou a goleada. Os 4 a 1 só não foram totalmente satisfatórios porque a equipe sofreu uma grande baixa no jogo: Ademir quebrou o pé e estava fora do restante da competição.
Mesmo privado de seu principal goleador, o Vasco não deixaria de se impor definitivamente na competição. Os 4 a 0 sobre o Municipal de Lima, no jogo seguinte, com dois gols de Friaça, um de Lelé e um de Ismael, foram definitivos. O verdadeiro favorito ao título não viera da Argentina ou do Uruguai. Até porque, enquanto o Vasco vencia sem grandes problemas seus adversários, o grande River Plate dava seus tropeços. Um deles, diante do próprio Nacional, numa derrota por 3 a 0 que escapou de qualquer prognóstico. Já respeitado e até temido pelos adversários, o Vasco teve de se desdobrar para furar a incrível retranca do Emelec de Guaiaquil. Os equatorianos seguraram o 0 a 0 no primeiro tempo. Não conseguiram resistir e no final Ismael garantiu a magra porém importante vitória vascaína.
Chegara enfim a hora de enfrentar os donos da casa, representados pelo Colo-Colo, ainda reforçado por jogadores de outros clubes chilenos. Vencer era questão de honra para o Chile. No primeiro tempo, jogo duro e igual. Mas antes mesmo de o ponteiro cruzar um minuto do segundo tempo, o Colo-Colo marcou. O Vasco só chegou ao empate que lhe asseguraria a classificação aos 22 minutos, através de Friaça. O 1 a 1 foi suficiente.
Com apenas um ponto perdido, contra dois do River Plate, o Vasco chegou à decisão com a vantagem do empate. Todos sabiam que não seria uma partida fácil. La Máquina, como era conhecido o River, não apenas formava a base da seleção Argentina como marcara 90 gols no campeonato nacional daquele ano, 27 deles feitos pelo jovem Di Stéfano. Flávio Costa, técnico do Vasco, sabia o que teria pela frente, e tomou suas precauções. Já não tinha Ademir para o ataque, e resolveu mexer também na defesa. Tirou o argentino Rafanelli e pôs o jovem Wilson na zaga central. Justificaria a alteração pelo fato de o titular, vindo do obscuro Santa Fé, da Argentina, parecer um pouco impressionado diante dos adversários que teria pela frente. Já Wilson apesar de inferior tecnicamente ao zagueiro titular, não parecia interessado na fama dos atacantes que teria de enfrentar.
A providência adotada por Flávio Costa funcionou. O jogo começou equilibrado, mas aos poucos, o desconhecido Wilson se impôs diante do fabuloso Di Stéfano. Chico e Danilo por sua vez, ameaçavam o gol argentino com chutes e cabeçadas que iam parar nas mãos do goleiro Grisetti. O jogo foi à noite, o que permitiu a Grisetti pedir ao árbitro que interrompesse o jogo, alegando que se sentia prejudicado pelos flashes dos fotógrafos. Tática para esfriar o Vasco. Em vão. Logo em seguida, Chico quase marcou. Chico, aliás, era um dos jogadores que levavam mais a sério a eterna rivalidade entre Brasil e Argentina, e fez falta feia em Iacono. Foi a senha para fazer de Vasco X River Plate uma partida dramática.
Melhor para o River, que, além de ameaçar com o atacante Labruna, ganhou o apoio da torcida local. Jogo duro, com chances perdidas de ambos os lados.
No segundo tempo, mais um problema. Wilson, que até então marcara Di Stéfano com segurança, torceu o tornozelo e deu lugar a Rafanelli. O Vasco manteve o ritmo e chegou ao gol, através do ponteiro esquerdo Chico, aos 28 minutos. O juiz, porém anulou, o que levou os vascaínos a protestarem. O jogo descambou para a violência. Chico e Mendez brigaram e foram expulsos.
Concluído o tempo normal de jogo, o árbitro, cumprindo o regulamento, determinou a prorrogação de cinco minutos. O Vasco manteve o 0 a 0 e assegurou um dos títulos mais importantes de sua história. Título que apenas em 1997 teve seu real valor considerado pela Confederação Sul-Americana de Futebol. Graças ao recurso impetrado pelo Vasco, a entidade entendeu que a conquista daquele verão chileno foi sim o primeiro título continental conquistado por um clube e que possui o mesmo peso da atual Taça Libertadores da América. O Expresso da Vitória foi o melhor time de sua época. Quarenta e nove anos depois daquela competição, Barbosa, Augusto, Wilson, Chico, Rafanelli e Friaça (artilheiro da competição com 4 gols), Lelé, Jorge, Barqueta e Moacir se encontraram para comemorar o título em São Januário. Infelizmente, já não estavam entre eles Ademir, Eli, Danilo, Ismael, Djalma, Maneca, Dimas, Nestor, mas todos estão na memória e no coração dos torcedores vascaínos, que lhes são eternamente gratos pela inesquecível façanha nos gramados chilenos.
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A recepção dos vitoriosos
A conquista do Vasco ganhou a dimensão de uma Copa do Mundo para o nosso país. Dois dias depois do triunfo, a festa, programada apenas para o Aeroporto Santos Dumont, começou ainda na chegada da delegação ao Aeroporto Internacional do Galeão, exatamente às cinco da tarde. No caminho até o centro da cidade, passando pelo Porto de Maria Angu, as ruas estavam repletas de torcedores de todos os clubes que levaram faixas e cartazes para saudar seus heróis. A chegada ao Santos Dumont aconteceu somente duas horas mais tarde. A multidão se apertava para recepcionar os campeões do continente. Presentes ao local estavam os ilustres Carlito Rocha, presidente do Botafogo, e Célio de Barros, presidente da Federação Municipal de Atletismo. No trajeto até São Januário, mais folia: as avenidas Rio Branco e Presidente Vargas pareciam estar em plena época de Carnaval. Estampava-se no semblante de toda aquela gente um orgulho diferente de ser brasileiro. E tudo isso graças ao Expresso da Vitória.
Já no seu estádio, o elenco foi presenteado com um ‘Porto de honra’ oferecido pelo presidente do clube, o Sr. Antônio Rodrigues Tavares. Logo depois, o grupo se encaminhou para o altar de Nossa Senhora das Vitórias, onde agradeceu pela benção recebida neste memorável episódio.
Abaixo os jogadores campeões em 1948:
Respondendo aos comentários:
Saopaulina - Amanhã postarei a entrevista. Bjos!
Arthur - Só uma tragédia tira um dos grandes da semifinal. Campeonato de cartas marcadas.
Arthur - Só uma tragédia tira um dos grandes da semifinal. Campeonato de cartas marcadas.
Leonardo - As jogadas acontecem mais pela direita, não só pela fase do Wagner, mas porque ele tem com quem jogar. Na esquerda ninguém ajuda o Calisto.
Munigalo - Link adicionado e boa sorte ao Galo no Mineiro.
Anonimo - Não devemos nos iludir, mas comemorar as vitórias é um direito nosso.
Wilson - Se formos a final teremos mais uma chance de acabar com essa má fase contra o fla. Só vence quem joga e toda má fase um dia acaba. Pq não esse ano. Entrevista aqui amanhã. Abraço!
Klaus - Tiago já mudou de idéia. Rumo às semifinais. Abração!
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Sds vascaínas a todos!
7 comentários:
Bacana o texto!
Grande história e mais um grande título do Vasco, sem dúvida um dos times mais vencedores do futebol brasileiro.
Pena que o Eurico...
um tpitulo diante da Máquina comandanda por Angelisto Labruna merece mesmo todos os méritos!!!!
parabéns pelo post, amigo!
abrazo!!
http://gambetas.blogspot.com
O Vasco é foda mesmo!!!
Parabens Diego Louzada pelo trabalho. Pode até parecer estranho, quer dizer, é estranho mas sou flamenguista. E vi seu link no blog sou cruzeirense (olha eu de novo no blog de outras torcidas!!!) e senti uma curiosidade de entrar no blog "sou" vascaíno, mas o seu texto é realmente muito bom. Apesar de ser flamenguista, não gosto de ver o Vasco ou qualquer time do Rio mal, como estudante de jornalismo, quero o futebol do rio bem sempre. Acho que o maior problema do vasco (me desculpe se não concordar) é o presidente. AGORA CONVIDO A VOCÊ E A TODA NAÇÃO VASCAÍNA PARA QUE VISITEM O whsoccermusic.zip.net FALO DE DIVERSOS ASSUNTOS SOBRE TUDO FUTEBOL E SEMPRE RESPEITANDO OS TIMES, PRINCIPALMENTE OS DO RIO DE JANEIRO.
Muito bom o texto. É importante contar momentos como este do futebol brasileiro, de uma época em que os registros de imagens eram escassos
esse timasso que o vascão tinha realmente merecia ser reconhecido como titulo sul americano, tai urubuzada um titulo que vcs não tem bi- campeão da libertadores ..MOVIMENTO FORA BANANANITE VOLTA EURICO JÁ
O expresso da Vitória perdeu o torneio quadrangular dos campeões por 4 x 2 para o america mg em 1948 e ganhou em 1957 o torneio de Paris sobre o real Madrid de puskas e di stefano
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