terça-feira, 17 de setembro de 2013

Na pior, com um roteiro já esperado

Azedou, amigos! Perdemos duas partidas seguidas para rivais na zona de rebaixamento e lá estamos nós, no pior local da tabela. E por mais que nos revoltemos, basta um retorno no tempo para sabermos que essa situação era mais do que prevista.
Já naquele melancólico fim de 2012 e início de 2013, era visível que possuíamos um elenco fraquíssimo e sem goleiro. Pouca coisa foi feita e agora pagamos o preço do descaso. Com o ano se aproximando do fim, não é possível mudar tais situações. Só nos resta incentivar aqueles que lá estão e torcer para o ano se encerrar de forma decente.
Vá lá, a saída de Fernando Prass não é de culpa exclusiva da diretoria. O jogador recebeu uma proposta altíssima e quis sair. O salário oferecido pelo Palmeiras era fora da realidade para um goleiro e só nos restou aceitar. Tivemos tempo para contratar e optamos por...Michel Alves, sabidamente um frangueiro. Ao lado dele, dois caras que nunca jogaram em lugar nenhum, Diogo Silva e Alessandro. O resultado é esse que vemos aí, jogo após jogo.
Pra piorar, nenhum deles reúne mais o mínimo de confiança para atuar. Já entram em campo com o estigma do fracasso e para um goleiro, isso é fatal. Alguns pedem o jovem Jordi. Ele já mostrou qualidades, mas é bom dizer que existe uma diferença abissal entre a base e o profissional, principalmente nesta posição. Sim, ele parece ser melhor do que os 3 já testados, mas o seu desempenho pode ser pior, jogado assim, aos leões.
Pra piorar, a memória logo nos remete a 2008, quando o time até era razoável, mas vivia trocando de goleiro e levando gols absolutamente ridículos. A solução para essas rodadas finais? Escolher um entre Michel, Alessandro e Jordi e confiar nele. Para Diogo não dá mais. Bateu de frente com a torcida e será perseguido até perder a vaga. Que isso seja logo, pois não temos mais tempo a perder.
Quanto ao time, os poucos bons momentos no campeonato vieram de brilhos isolados. Em pleno mês de setembro, não definimos um padrão de jogo. Com os tropeços recentes, Dorival mexe tanto nos nomes quanto na forma de jogar e isso só piora o cenário. Assim, onde já não há talento, falta organização.
Sem padrão, cada jogador tenta resolver a seu modo. Raramente dá certo e quando dá, nos sentimos reféns de tal atleta, com ele ganhando uma vaga cativa por “serviços prestados”. É o caso de Willie, que fez dois gols e depois morreu.
Sugiro um exercício: olhar a escalação dos outros times do campeonato e ver se algum jogador do Vasco teria vaga ali. Sem paixão, olhando não um brilho isolado, mas uma média de atuações. Achamos vaga para Fágner, Juninho e... ... E olha que esses dois chegaram no meio do ano. Antes a coisa era ainda mais preta.
Que a reação comece já nesta quarta, contra o Vitória, rival direto na luta contra o descenso. Eu iria com: Michel Alves; Fágner, Jomar, Rafael Vaz e Henrique; Abuda e Baiano; Dakson, Juninho e Marlone; André.

Força Vascão! 
Sds vascaínas a todos!

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