Lamentáveis os acontecimentos da última sexta-feira, onde torcedores da Torcida Jovem Fla (TJF) e da Força Jovem Vasco (FJV) se enfrentaram no Centro do Rio. As brigas deixaram o torcedor do urubu, Germano Soares de Sousa, em estado gravíssimo, estando no momento em coma e respirando por aparelhos.
Creio que por maior que seja a rivalidade, não vale a pena tirar uma vida. Cito como exemplo a mim mesmo. Não gosto de flamenguistas. Coloquei algumas regras em minha vida, como não ter amigos que torcem para tal time, não pronunciar o nome do rival e não permitir que ninguém entre em minha casa com roupas que façam referência ao urubu.
Porém, o que alguns torcedores fazem é absurdo. Marcar pela Internet uma briga antes de um jogo de basquete é de uma falta de inteligência tremenda. Qual a finalidade disso? Um dia você bate e no outro apanha. Em um dia mata e no outro morre. O próprio Germano é um exemplo disso, já que teve participação na morte de um torcedor do Botafogo em 2005.
Ao contrário do que alguns jornais publicaram, não houve covardia. As torcidas se encontraram para a briga, e a TJF, assustada com o tamanho do grupo da FJV, correu. Como Germano estava bêbado, ficou para trás e virou presa fácil para os vascaínos. Agora está ai, entre a vida e a morte, coisa que demorou a acontecer, afinal, segundo seu pai, já são 30 anos na torcida organizada. Ao sair de casa antes do jogo, sua declaração à família expressa bem o tipo de torcedor de que se trata. Disse que naquele dia, ou morreria ou seria preso.
Embora, agora, alguns queiram sentir pena, vale a pena a reflexão:
Quantas famílias ele já fez chorar?
Como diz o ditado, um dia é da caça e o outro é do caçador, e para tristeza de sua família, a hora do Germano chegou.
Agora, muitos vão dizer que as organizadas devem acabar. Sempre que ocorre uma morte de torcedor, alguns “especialistas” vêm com essa idéia. Discordo totalmente, já que as organizadas são as principais responsáveis pela festa, pelas músicas, pela euforia nas arquibancadas. São elas que levam bandeiras, pulam, cantam e impulsionam os torcedores comuns a cantar também. Todos que já foram a estádios pelo menos uma vez sabem o que estou dizendo.
No entanto, providências devem ser tomadas. Em dias de jogos, deve se aumentar o policiamento, não só nos locais das partidas, mas nos pontos de grande movimento, como rodoviárias, estações, praças e estradas. O problema de sexta-feira só ocorreu porque a polícia não imaginou que pudesse ocorrer o encontro das duas torcidas na Praça XV, onde saem as barcas para Niterói (local do jogo). Já houve casos também de brigas nas estações de trem e metrô, o que é perfeitamente possível de prever, já que são locais de grande concentração de pessoas.
Lógico que sempre ocorrerão casos isolados, como o de sexta de manhã, onde morreu Charlie, da Young Flu. Porém, esses são inevitáveis, afinal, alguns torcedores já estão marcados, devido ao seu grande histórico de brigas.
Infelizmente, mortes devem continuar acontecendo. Com o campeonato de basquete rolando e com o Estadual que se aproxima, brigas se tornarão freqüentes, manchando de sangue nosso tão amado futebol carioca.
Creio que por maior que seja a rivalidade, não vale a pena tirar uma vida. Cito como exemplo a mim mesmo. Não gosto de flamenguistas. Coloquei algumas regras em minha vida, como não ter amigos que torcem para tal time, não pronunciar o nome do rival e não permitir que ninguém entre em minha casa com roupas que façam referência ao urubu.
Porém, o que alguns torcedores fazem é absurdo. Marcar pela Internet uma briga antes de um jogo de basquete é de uma falta de inteligência tremenda. Qual a finalidade disso? Um dia você bate e no outro apanha. Em um dia mata e no outro morre. O próprio Germano é um exemplo disso, já que teve participação na morte de um torcedor do Botafogo em 2005.
Ao contrário do que alguns jornais publicaram, não houve covardia. As torcidas se encontraram para a briga, e a TJF, assustada com o tamanho do grupo da FJV, correu. Como Germano estava bêbado, ficou para trás e virou presa fácil para os vascaínos. Agora está ai, entre a vida e a morte, coisa que demorou a acontecer, afinal, segundo seu pai, já são 30 anos na torcida organizada. Ao sair de casa antes do jogo, sua declaração à família expressa bem o tipo de torcedor de que se trata. Disse que naquele dia, ou morreria ou seria preso.
Embora, agora, alguns queiram sentir pena, vale a pena a reflexão:
Quantas famílias ele já fez chorar?
Como diz o ditado, um dia é da caça e o outro é do caçador, e para tristeza de sua família, a hora do Germano chegou.
Agora, muitos vão dizer que as organizadas devem acabar. Sempre que ocorre uma morte de torcedor, alguns “especialistas” vêm com essa idéia. Discordo totalmente, já que as organizadas são as principais responsáveis pela festa, pelas músicas, pela euforia nas arquibancadas. São elas que levam bandeiras, pulam, cantam e impulsionam os torcedores comuns a cantar também. Todos que já foram a estádios pelo menos uma vez sabem o que estou dizendo.
No entanto, providências devem ser tomadas. Em dias de jogos, deve se aumentar o policiamento, não só nos locais das partidas, mas nos pontos de grande movimento, como rodoviárias, estações, praças e estradas. O problema de sexta-feira só ocorreu porque a polícia não imaginou que pudesse ocorrer o encontro das duas torcidas na Praça XV, onde saem as barcas para Niterói (local do jogo). Já houve casos também de brigas nas estações de trem e metrô, o que é perfeitamente possível de prever, já que são locais de grande concentração de pessoas.
Lógico que sempre ocorrerão casos isolados, como o de sexta de manhã, onde morreu Charlie, da Young Flu. Porém, esses são inevitáveis, afinal, alguns torcedores já estão marcados, devido ao seu grande histórico de brigas.
Infelizmente, mortes devem continuar acontecendo. Com o campeonato de basquete rolando e com o Estadual que se aproxima, brigas se tornarão freqüentes, manchando de sangue nosso tão amado futebol carioca.
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Sds vascaínas a todos!
7 comentários:
Prezado Diego, parabéns por abordar a violência entre torcidas.
Será que precisaremos ver quantas vidas ceifadas para que as nossas autoridades tomem alguma providência consistente para acabar com estas brigas?....
Talvez se exigissem um cadastro mais completo de todos os integrantes das torcidas ...
Não sei, o que sei é que algo precisa ser feito...
Sds. Celestes
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ENTREM E SINTAM-SE A VONTADE
acho q o problema não são as organizadas em si, mas o desvirtuamento de seus propósitos. Hoje há criminosos de todo o tipo, tráfico e o diabo a quatro. E as direções dos clubes fingem-se de bobas. Abraço
Uma vergonha isso aí. Mais uma vez! Uma pena para o futebol brasileiro, que continua se enfraquecendo...
lastimável!
e concordo com vc que se acabar com as organizadas, acaba também com a festa linda que é o estádio lotado. eles que promovem o show. o problema é na sociedade, policiamento.
o cadastro, sugerido pelo carlão, é um bom começo.
muita coisa tem que mudar, antes que tenhamos, além de poucos craques, poucos torcedores nos estádios...
saudações alvinegras de general severiano!!!
Os problemas não são todos os torcedores e sim os vandalos que se infiltram, e o que precisaria eram os policiais descobrirem esses vandalos e prende-los, mas isso dá muito trabalho, então a PM deixa por isso mesmo...
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